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PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O GAE

Tire suas dúvidas sobre o Gás de Alta Energia - GAE

 

 Corte

 

Solda

 

Brazagem

  

Tecnologia do "GAE

 

 

 

  Perguntas sobre Corte:

P.: Tentamos cortar vários itens e o processo é muito lento, por que o GAE parece derreter o material em vez de cortar?
Pense no GAE como uma "Super Chama". Qualquer coisa que um maçarico convencional de gases engarrafados faz, o GAE faz melhor! Por exemplo: Numa comparação direta, você vai ver que o maçarico com GAE derrete o material mais rápido do que um convencional, que por sua vez não cortaria uma pedra enquanto o GAE corta! Um maçarico convencional derrete fracamente uma pedra e o maçarico com GAE derrete pedras melhor do que qualquer outro no mundo!
Maçaricos convencionais são geralmente utilizados em dois tipos de corte:
1-O Corte à chama.
2-O Oxicorte, que usa Oxigênio extra.
O corte à chama é usado para materiais bem finos sem o uso de Oxigênio extra; o GAE é bem superior nesse tipo de corte, permitindo uma aplicação precisa e pontual do calor capaz de furar qualquer material "existente na Terra".
O Oxicorte é usado somente em metais que contenham uma porcentagem significativa de ferro. Isto é porque o Oxigênio causa a oxidação do ferro ( uma queima propriamente dita) ajudado pela presença de carbono quando for aço. O GAE é muito superior no oxicorte porque produz e consome imediatamente seu oxigênio que por tratar-se de oxigênio "nascente", é muito ativo dos que o engarrafado. A chama do GAE corta aço 25% mais rápido do qualquer gás convencional, inclusive com uma economia de 30% do Oxigênio produzindo um corte preciso sem superaquecer o material.

P.: Qual é o tamanho da ponta para cortar aço enferrujado?
É sempre recomendável remover a ferrugem para o corte, entretanto, se você está cortando aço enferrujado o GAE faz isso melhor do que os maçaricos convencionais, o corte é muito mais confiável além de espirrar e estalar menos.
Consulte o fabricante dos bicos para escolher a melhor ponta para a espessura que você quer cortar. Em geral essas tabelas estão expressas em vazões de gases convencionais como o Acetileno ou o GLP, para o GAE você sempre poderá cortar uma espessura um pouco maior do que aquela máxima expressa na tabela para um dado bico.
Em termos de vazão de gás (sem contar o Oxigênio extra):
Para cortar 3 polegadas ou aproximadamente 75 mm de espessura, você vai precisar de 1.000 litros por hora de GAE.
Para 6 polegadas ou 150 mm vai precisar de 2.000 litros por hora.

P.: É possível acelerar o preaquecimanto no corte de aço?
O volume de gás faz uma grande diferença no tempo de pré aquecimento. A 2.000 litros por hora o GAE preaquece mais rápido do que o oxiacetileno. Uma fenda entalhada na superfície auxilia num pré aquecimento mais rápido.
Existe um ponto muito tênue quando a temperatura do aço está ótima para o corte, caso esse ponto seja ultrapassado o metal se oxida, então é necessário muito mais calor para fundir a camada oxidada! O GAE faz isso melhor do que os maçaricos de gases convencionais.
Você precisa de um grande volume para pré aquecer rápido, mas um pequeno volume para o corte efetivo, o GAE permite extrair o melhor nas duas situações quando você usa um acessório chamado: Válvula de Pré Aquecimento, que permite um grande volume inicial e depois reduz para o volume mais eficiente durante o corte.

P.: O GAE produz tanta rebarba no corte como o Acetileno ou o GLP?
Comparativamente o GAE não produz nenhuma rebarba ou quase nada durante o corte. A formação de rebarba geralmetne é indicativa de chama muito quente.

P.: O que é ´possível fazer para reduzir a rebarba durante o corte?
Muita rebarba é indicativo de chama muito quente, muito volume de gás ou um deslocamento muito lento do bico de corte sobre o material, isso aquece demais o corte produzindo rebarba em excesso. Você tanto pode usar menos gás quanto um bico menor ou ainda afastar um pouco o bico do metal.
O GAE é melhor em cortes de metal fino, você pode usar o truque de inclinar a chama para que esta atravesse uma espessura um pouco maior em chapas finas.

P.: Quando devo acionar o Oxigênio extra no corte de aço?
Você tem que esperar que o aço atinja a temperatura na qual ele queima com oxigênio, geralmente isso acontece quando começam a pular algumas faíscas. Se você acionar o oxigênio muito cedo, isso vai resfriar o metal ao invés de iniciar sua combustão.
P.: Que pressão devo usar no Oxigênio?
A mesma que você usa normalmente no corte com Acetileno ou GLP.

P.: Sabemos que o GAE derrete o metal, podemos usar simplesmente Ar Comprimido, no lugar do Oxigênio para soprar fora o metal derretido?
Isso é um erro muito comum! O gás combustível apenas leva o aço à temperatura de oxidação rápida, adicionar Oxigênio nessa temperatura causa literalmente a "queima do aço" (em outras palavras: sua oxidação). Dessa forma, na realidade, é o Oxigênio que corta efetivamente o aço, você tem que usar pressão de oxigênio suficiente para que a escória derretida seja soprada fora durante o corte.
Com o GAE é ligeiramente diferente dos outros gases combustíveis por que este possui um oxigênio muito ativo, chamado de oxigênio nascente, e oxida no mínimno 25% mais rápido.

P.: Vocês já tentaram usar Ar Comprimido no lugar do Oxigênio no corte com o GAE?
Sim, tentamos. A presença de muito Nitrogênio no AR resfria o corte abaixo da temperatura de combustão do aço. O Oxigênio é necessário para causar a "queima do aço" (oxidação rápida), esse é o motivo de se cortar aço com gás oxi/combustível; este aquece o aço ao ponto de ignição, então parte do oxigênio permite o aço queimar produzindo mais calor para derreter o restante do material.
Com gases combustíveis convencionais, você pode fechar o gás combustível uma vez que o corte é iniciado e este continuará quase na mesma velocidade. Com o GAE, se você desligá-lo, isso vai diminuir em aproximadamente 25% sua velocidade normal de corte.

P.: Nós usamos maçarico de GLP para cortar chapas de até 3 polegadas (±76mm), O GAE pode cortar sem Oxigênio?
Você pode fazer cortes finos sem Oxigênio, entretanto, acima de 1/8" (± 3mm) é necessário o uso de Oxigênio extra. O GAE usa 40% menos Oxigênio comparativamente ao GLP de forma que isso já significa uma boa economia ( 100% do gás combustível e ,no míninmo, mais 40% do Oxigênio).

P.: Que tipo de material se pode cortar com o GAE?
O GAE pode cortar apenas ferro e aço! Usa o mesmo equipamento e técnicas normalmente empregadas com os gases convencionais. O GAE corta 25% mais rápido e com melhor qualidade final. O custo é significativamente reduzido.

P.: Como o GAE se compara ao corte com Plasma?
Não é tão rápido em metal fino como o Plasma, acima de 19 mm é muito mais rápido do que o Plasma, tanto mais quanto maior a espessura.

P.: Como o GAE se compara ao corte com laser?
Não é tão rápido em metal fino como o, acima de 6 mm é muito mais rápido do que o Laser, tanto mais quanto maior a espessura.

P.: Que tipo de acabamento é possível obter no corte com o GAE?
Melhor do que em qualquer outro gás combustível. Por causa da "chama laser" do GAE você pode usar pontas menores do que as usadas normalmente com gases convencionais para cortar as mesmas espessuras. Pontas menores também usam menos Oxigênio!

P.: Tem mais alguém com problemas no corte de aço com o GAE?
Ninguém que saiba cortar com um maçarico convencional tem problemas no corte com o GAE! Procure alguém com habilidade que possa lhe ensinar a cortar c/ um maçarico qualquer. Existem algumas pequenas diferenças usando o GAE:

1- Segure a tocha mais longe, porque a chama do GAE possui um cone mais longo.

2- Não use mistura de Oxigênio com o GAE porque este já possui o Oxigênio suficiente para a chama, mantenha a válvula (VERDE) do oxigênio de pré aquecimento fechada. Exeto no Oxicorte, raramente será necessário o uso de Oxigênio engarafado.

P.: O que causa o apagamento da chama durante o corte?
Tanto o GAE como o Oxigênio podem estar com a pressão muito alta, reduza a pressão e a chama vai permanecer.

P.: É necessário Oxigênio para cortar materiais ferrosos?
SIM! Mas chapas finas ( abaixo de 3 mm) podem ser cortadas sem Oxigênio extra.

 

 

 

 

 Perguntas sobre Solda:

 

P.: É possível soldar uma peça de Ferro Fundido com outra de tempera diferente?
R.:
Pode-se soldar qualquer ferro fundido, aço fundido com ele mesmo ou ferro doce usando uma vareta de ferro fundido comum (sem fluxo). A solda fica muito forte e tem grande resistência à rachaduras por mudança de temperatura.

P.: Ao utilizar o GAE, isso é feito da mesma maneira como normalmente se usa um convencional c/ duas garrafas uma de gás e outra de Oxigênio?
R.:
Você pode usar o mesmo tipo de maçarico convencional mas não precisa usar a mangueira do Oxigênio, é só manter a válvula (VERDE) fechada porque o Oxigênio necessário para queimar o gás já faz parte da mistura que compõe o GAE.
A única ocasião em que você precisa de Oxigênio extra é ao cortar aço. Todas as outra aplicações como: pré-aquecimento, solda, brazagem, têmpera, furação à chama, polimento à chama, "plasma spray" etc... são feita apenas com o gás do eletrolisador, não necessitam de Oxigênio extra.

P.: Ao tentar soldar aço, constatamos como declarado que isso não é possível, alguma sugestão para o Alumínio?
R.:
Voce precisará de uma vareta especial com o miolo central de fluxo.

P.: Existe vareta de solda de Tungstênio?
R.:
Sim, nas lojas especializadas, normalmente usadas como eletrodos. Em alguns países varetas puras de Tungstênio são reconhecidas por possuirem uma lista verde na extremidade.

 

 

 

 

 

 Perguntas sobre Brazagem:

P.: Na Brazagem com GAE, a redução do fluxo de Oxigênio para prevenir a oxidação pode solucionar o problema?

R.: SIM!
O GAE braza excepcionalmente bem sem nenhuma modificação na chama, qualquer que seja. Em geral não é necessário reduzir o conteúdo de oxigênio na chama. Soldas e Brazagens com o GAE não ficam oxidadas, são mais rápidas e mais fáceis do que com qualquer outro gás engarrafado.
Caso você decida reduzir o conteúdo de oxigênio da chama, essa é a principal função do Tanque Modificador. Você pode adicionar um fluído com base carbônica como: Álcool, Querosene ou Diesel que este vai consumir parte do oxigênio a medida que queima, reduzindo o Oxigênio disponível para a oxidação do material. Isso proporciona uma chama mais fria e em alguns casos pode dificultar o trabalho.

P.: O fluído modificador deve ser renovado ou substituído, caso positivo, em qual intervalo?
R.: SIM! Mas não com freqüência. É necessário experimentar em cada aplicação. A profundidade do fluído afeta a quantidade de vapor arrastado pelo fluxo de GAE através do Tanque Modificador. Você pode fazer inúmeras variações inclusive colocando válvulas no Tanque Modificador para variar o fluxo de passa por ele, e dessa forma encontrar a melhor combinação para sua aplicação. Se estiver usando Álcool, tire uma amostra e tente inflamar, se isso não acontecer substitua-o inteiramente. Se estiver usando Diesel, os vapores diminuem a medida que o fluído fica "morto"; é recomendável uma substituição a cada quatro horas de funcionamento.

P.: O que tem a ver a garrafa de Oxigênio com o fluído modificador no tanque?
R.: Quando você adiciona um fluído modificador com base carbono você pode precisar Oxigênio adicional para queimá-lo. Você faz isso da maneira convencional com a porção dedicada ao Oxigênio do seu maçarico (a válvula VERDE). A quantidade de Oxigênio necessária é uma questão de experimentar em cada processo.

 

 

 

 

 

 Perguntas sobre a Tecnologia do "GAE":

Como surgiu o Gás de alta energia?
HISTÓRIA DO GAE:
A descoberta e desenvolvimento dessa tecnologia se deve à um Búlgaro formado em engenharia elétrica.
Foi refugiado de campos de concentração, esteve preso por 11 anos quando teve ajuda do serviço secreto americano para fugir para a Austrália onde se naturalizou em 1957 adotando o nome de Yull Brown.
Iniciou suas pesquisas em 1972 tornando-se figura publicamente conhecida por demonstrar seu trabalho na mídia quando começou a ser novamente perseguido por contrariar interesses econômicos. Decidiu migrar para a China onde obteve apoio da República Popular para continuar seu desenvolvimento onde hoje encontra-se mais difundido o seu uso. Faleceu doente em 22 de maio de 1998 na Austrália para onde retornou após perder o apoio oficial da China em favor de um outro negociante Chinês que atualmente comercializa os equipamentos em vários países.

Por que o GAE possui mais energia do que o hidrogênio?
Esse é um assunto polêmico do ponto de vista acadêmico e que desperta paixões entre seus defensores e opositores. Para explicar a maior energia alguns cientistas formularam uma teoria considerada herética pelos mais tradicionais por contrariar alguns princípios físico-químicos aceitos atualmente. A teoria é a seguinte:
Na eletrólise convencional, são formados dois volumes de hidrogênio para um de oxigênio estequiometricamente. ( 2 H2O => 2 H2 + 1 O2 ) ou sejam duas moléculas grama de água:36g de água formam 44,2 litros de H2 e 22,4 litros de O2 num total de 67,2 litros. Isso dá uma relação de 1866 litros da mistura 2:1 de H2:O2 por litro de água eletrolizada e a água aquece rápidamente durante esse processo.
No eletrólize modificada efetuada nos aparelhos que produzem GAE essa relação pode chegar teoricamante ao dobro desse volume para o mesmo litro de água eletrolizada, isso explicaria o menor consumo de energia elétrica produzindo comparativamente mais gás do que a eletrólize convencional mas ainda não explica a maior energia do gás considerando também que o eletrolisador GAE não se aquece demais durante o processo!
Tenta-se explicar esse maior poder calorífico do GAE assumindo-se que este não é uma mistura normal de Hidrogênio e Oxigênio mas das suas formas monoatômicas, ou seja: GAE = 2 H : 1 O, o problema está em que os químicos mais conservadores não aceitam a possibilidade desses gases existirem na forma atômica de maneira livre, entretanto, do ponto de vista termodinâmico defende-se que os átomos de Hidrogênio e Oxigênio liberados na eletrólize modificada não se recombinam em H2 e O2 o que liberaria uma enorme quantidade de energia por serem reações exotérmicas, ao invés disso permanecendo em suas formas monoatômicas essa energia não é liberada dentro do eletrolisador mais somente na chama ao ser queimado o gás explicando o maior poder calorífico do GAE e o fraco aquecimento do eletrolisador.
Outra teoria é a de que o GAE é na realidade água exitada energéticamente de forma que os elétrons envolvidos nas ligações entre H e O foram submetidos a um salto quântico aumentando o tamanho da molécula e prendendo a energia nesse processo que ao queimar como gás desprende essa energia capturada em um comprimento de onda de alta penetração na maioria dos sólidos sem entretanto ter simpatia com o ar e a água o que explicaria a chama laser e a aparente baixa temperatura da chama queimando livre ao ar e o não aquecimento da água diretamente. Essa nova teoria deve-se ao fato de o peso molecular do GAE ser compatível com o da água.
De qualquer forma, teorias à parte, a realidade é que o GAE possui características inéditas impossíveis de se obter por outros meios, a maior prova disso é uma recente publicação do "MIT" importante instituto tecnológico americano que revelou a capacidade do GAE em neutralizar a radioatividade residual de certos compostos.

Por que os eletrolisadores convencionais são mais pesados e consomem mais energia elétrica do que os da nova geração como o SOLD'AG?
Basicamente porque nos convencionais são usados transformadores para baixar a tensão aplicada à célula eletrolítica, o que por sua vez exige alta amperagem e componentes pesados para lidar com essa alta corrente, além dos transformadores em si serem muito pesados, principalmente os de alta amperagem, e terem uma baixa eficiência elétrica por aquecerem-se muito, coisa que também exige um consumo extra de energia em sistemas de arrefecimento.
O SOLD'AG não usa transformadores mas uma arquitetura em série que dispensa a necessidade de baixar a tensão aplicada, em alguns casos a tensão é na realidade ampliada além dos valores obtidos normalmente na rede, componentes de alta tensão são mais leves, mais econômicos e geralmente operam em correntes menores com maior eficiência elétrica.

Os eletrolisadores convencionais podem produzir GAE?
Sim, o GAE é produzido sob determinadas condições específicas e muito restritas da eletrólize que também podem ser obtidas nos modelos convencionais apesar de sua menor eficiência elétrica, entretanto, não são todos os que atendem às especificações técnicas para produzir o GAE. Existem modelos que embora produzam GAE, podem deixar de fazê-lo por influência de regulagens feitas pelo operador.
Nos modelos da nova geração como o SOLD'AG não existe esse risco porque foram desenhados para produzir GAE em qualquer situação de regulagem disponível ao operador.


Por que não posso usar água da torneira ou mineral nos eletrolisadores SOLD'AG?
Caso você use água comum no eletrolisador, este vai funcionar aparentemente bem. O problema é o uso continuado de águas não puras dentro do eletrolisador; conforme a água é transformada em gás e sai para fora possíveis impurezas contidas ou sais minerais permanecerão dentro do eletrolisador; o uso continuado vai acabar aumentando a concentração de sais e provocando incrustações nos eletrodos de metal dentro da célula eletrolítica. A longo prazo isso vai acarretar uma diminuição da capacidade de produção de gás do seu eletrolisador que terá que sofrer uma manutenção para limpeza interna. O uso somente de água Deionizada ou Destilada portanto é altamente recomendável e prolonga a vida útil do seu aparelho.

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